sexta-feira, 15 de junho de 2012

AVALIAÇÃO: Peugeot 208 SW 1.4l Flex.

Avaliação Peugeot 207 SW
Com desenho atraente, o Peugeot 207 SW 1.4l flex é prático e apresenta consumo relativamente bom. Típico carro urbano, conquistou o público feminino, e se mostrou uma boa escolha para quem precisa de um veículo ágil e com boa capacidade de carga. Confira a avaliação.
Por: Alexandre Akashi
Apesar de na França a Peugeot contar com uma série de veículos com carroceria Station Wagon (SW), aqui no Brasil a oferta é limitada apenas ao modelo popular da marca, o Peugeot 207. É certo que até bem pouco tempo atrás oferecia o 307 SW, mas isso ficou no passado. Pode ser que ele volte reestilizado como 308 SW, mas até agora, não há informações a respeito.
Traseira do Peugeot 207 SW
O 207 SW é versátil apesar de ser compacto. A Peugeot disponibiliza o modelo em duas opções de motor, 1.4l e 1.6l, ambos flex, sendo os 1.4l com câmbio mecânico de cinco velocidades e a 1.6l com transmissão automática de quatro, além de uma versão aventureira, o 207 SW Escapade 1.6l, que tem pneus de uso misto e suspensão um pouco mais elevada.
Para esta avaliação, a Peugeot cedeu o modelo de entrada, com motor 1.4l e câmbio manual de cinco velocidades. O preço parte de R$ 34.424 (versão XR, com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos e travas elétricas, desembaçador do vidro traseiro, tela multifunções no painel central, na cor branca).
Dianteira do Peugeot 207 SW
A versão avaliada era a XRS (a partir de R$ 38.705, na cor branca), que tem ainda computador de bordo, faróis com acendimento automático, rodas de liga leve de 14 polegadas, sensor de chuva para acionamento e ajuste do limpador de pára-brisa, vidros elétricos dianteiros com comando seqüencial no lado do motorista e vidros elétricos traseiros.
Ao todo são oito opções de cores além da branca (Cinza Aluminium, Cinza Manitoba, Cinza Cendre, Cinza Grafito, Cinza Dolomites, Azul Bourrasque, Vermelho Luc e Preto Perla Nera), todas por mais R$ 600. Como opcional, aceita air bags duplos, por mais R$ 1.500.
A versão XS Automático (R$ 45.220, na cor branca), além do motor 1.6l de 113 cv/110 cv de potência a 5.600 rpm (etanol/gasolina) e torque máximo de 15,5 kgfm/ 14,2 kgfm a 4.000 rpm (etanol/gasolina), vem com freios ABS, ar-condicionado com controle automático de temperatura, Bluetooth “viva voz para celular acoplado ao som”, comando do rádio na coluna de direção, airbag duplo frontal , entrada USB para som, rádio CD Player com função MP3 e rodas de liga leve de 15 polegadas.
Vida a bordo
A versão XR S do Peugeot 207 SW é simpática, mas não vale os R$ 4 mil de diferença da versão básica pelo que oferece de equipamentos adicionais. Computador de bordo é legal, assim como faróis com acendimento automático, rodas de liga leve, sensor de chuva e vidros traseiros elétricos, mas poderiam custar menos.
Bancos do Peugeot 207 SW
Os bancos são confortáveis, mas se fossem um pouco mais longos apoiariam melhor as pernas. Difícil é se acostumar com o sistema de acionamento dos vidros elétricos, com botões localizados no console central, próximo à alavanca de freio de mão (tanto os dianteiros quanto os traseiros). Mas, quem tem, está acostumado e não reclama.
Peugeot 207 SW
Faltou dispositivo de ajuste de profundidade do volante, uma falha de projeto dos 207, mas há ajuste de altura do banco, o que ameniza um pouco e possibilita encontrar uma posição agradável de dirigir. Os comandos estão à mão, e se não fossem os botões do vidro elétrico no console entre os bancos, estaria tudo certo.
Apesar de tudo isso, em geral o 207 SW agrada, apesar do forte apelo feminino que o modelo tem. Não é à toa que vemos muitas mulheres dirigindo um. É um carro simples de operar, prático e com boa visibilidade, uma vez que é possível se posicionar a uma altura razoável, graças ao ajuste de altura do banco.
Particularmente não sou muito fã de dirigir sentado, mas dizem os especialistas que no trânsito, é a melhor forma, tanto ergometricamente quanto para a segurança, pois além de se fazer menos esforço para entrar e sair do veículo, é possível ter uma visão panorâmica melhor da rua e outros veículos e pedestres.
Há apenas uma ressalva na questão da visibilidade: a vigia traseira em forma de trapézio chega a incomodar um pouco, pois visualizamos as duas colunas laterais do carro ao olhar pelo retrovisor interno. Culpa do design, que as mulheres entendem melhor do os homens (beleza x funcionalidade).
O porta-malas, apesar de ser um veículo compacto, é generoso, como todo SW que se preze. O espaço para carga leva até 313 litros (ante 245 litros do 207 hatch), que pode ser ampliado para 1.136 litros ao rebater os bancos.
Consumo
Painel do Peugeot 207 SW
Na avaliação, o 207 SW com motor 1.4 litro se mostrou bastante econômico. Durante os 10 dias que ficamos com o carro, rodamos 264 km em trechos urbanos, com trânsito moderado a leve, e em raros momentos pesado, o que imprimiu no período velocidade média de 25 km/h. Nestas condições, o consumo médio marcado foi de 9,6 km/l, abastecido 100% com etanol. Isso significa que um tanque (50 l), nestas condições, dura até 15 dias, um custo bem razoável.
Outra boa surpresa do modelo foi a desenvoltura do conjunto motor-câmbio, que apesar de oferecer somente 82 cv/80 cv a 5.250 rpm (etanol/gasolina) e torque máximo de 12,85 mkgf a 3.250 rpm, obtido com qualquer um dos combustíveis, mostrou ser suficiente para arrancar com agilidade os 1.148 kg do modelo. Claro que nestas condições o consumo se eleva drasticamente, mas nada como ter agilidade no trânsito.
Fonte: Carplace.

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