sexta-feira, 23 de setembro de 2011

avaliação do jac j6

Depois de atingir sua meta rapidamente com os modelos J3 e J3 Turim, a JAC Motors dá continuidade ao seu planejamento e lança agora a minivan J6. Para o presidente da marca, Sérgio Habib, a JAC J6 chega para atender uma necessidade de renovação do segmento de minivans. Dirigimos o modelo, na versão Diamond de 7 lugares, por cerca de 100 km. Confira as impressões iniciais do nova J6. CLIQUE NAS IMAGENS PARA VER EM ALTA RESOLUÇÃO Durante a apresentação do modelo para a imprensa, a JAC Motors exibiu um vídeo mostrando a opinião de alguns consumidores que compraram o carro durante a pré-venda. A maioria destes clientes optaram pela aquisição do carro, mesmo antes de dirigir e terem que esperar alguns meses para o receber, por considerarem a JAC J6 um carro de visual moderno, com bom pacote de itens de série e pela credibilidade que a estrutura da empresa passou (ambiente de venda e confiança no garoto-propaganda Faustão) e também pela garantia de 6 anos. Muitos relataram que os modelos concorrentes, alguns já há muitos anos no mercado, não encantam mais. Sobre o carro, a JAC Motors corrigiu alguns detalhes presentes no J3. Um dos exemplos é o indicador de combustível, o qual passa a indicar o nível no mesmo padrão dos carros nacionais (da direita para esquerda). Outro detalhe resolvido é um botão de travamento central das portas (no J3 só puxando o pino ou ao retirar a chave do contato para as portas abrirem). Um indicador de que os faróis estão ligados também foi incluído no painel (no J3 não tem). Como esperado para um carro de segmento acima, o acabamento também é um pouco melhor. O painel ssui acabamento em plástico emborrachado agradável ao toque com encaixes precisos e sem rebarbas. Nas portas, a área de contato com a pele também recebe acabamento em tecido (ou couro se os bancos forem equipados com este revestimento). Para encontrar a melhor posição para dirigir, o J6 oferece ajuste de altura para o volante e banco do motorista. Os retrovisores externos possuem ajuste elétrico. Os botões de acionamento dos vidros elétricos foram melhor posicionados, não exigindo esforço como no J3 para serem acessados. O espaço interno para todos os ocupantes é generoso. Em bancos confortáveis, os passageiros dianteiros têm amplo espaço para as pernas. No banco traseiro, três pessoas também viajam confortavelmente sem apertos. Na versão de 7 lugares, os bancos tem acabamento acima do esperado e acomodam bem os dois passageiros finais, mas exigem um certo esforço em sua entrada. Mesmo sendo um carro grande e com uma janela traseira relativamente pequena, a visibilidade é boa. Os retrovisores laterais também oferecem uma boa visibilidade, no entanto, as grandes colunas do para-brisa (a coluna A), mesmo com o auxílio de uma janela espia, prejudica a visão diagonal lateral, fato que fica mais evidente nas curvas. No percurso realizado, saindo da sede da JAC Motors em São Paulo, rodamos por trecho urbano e rodovias até São Roque. No retorno, o trajeto incluiu um pesado trânsito da região do Aeroporto de Congonhas (no anda e para literalmente) terminando na sede da empresa na região Oeste. O rodar com o J6 na cidade é suave. A versão que avaliamos foi a J6 Diamond (7 lugares) equipada com bancos de couro e rodas de liga leve de 17 polegadas, ambos itens opcionais. Mesmo com as rodas de maior diâmetro, a suspensão é suave e a condução é confortável. Ao chegar em trecho de rodovia, nota-se a vocação “familiar” do conjunto mecânico. Mesmo pisando fundo, o motor 2.0 16v de 136 cavalos de potência demora para mostrar seu apetite prejudicado pelo câmbio de relações mais longas. O resultado são arranques e retomadas mais lentas do que o esperado para um motor 2.0. No entanto, tocando o carro em giros mais altos (esticando muito as marchas), a minivan demonstra um pouco mais de esperteza. A suspensão é firme, sem ser desconfortável, e no trajeto realizado, sempre com três pessoas a bordo, demonstrei boa estabilidade nas curvas com pouquíssima inclinação da carroceria, mesmo em velocidades mais elevadas. Os freios também se mostraram satisfatórios e numa frenagem mais brusca (intencional), o sistema de ABS entrou em ação e a J6 não saiu da trajetória. Rodando a 120 km/h, o motor trabalha a 3.500 rpm. Nesta velocidade, e conduzindo de forma tranquila, a minivan J6 se mostrou um carro bem silencioso. Quando a condução é mais agressiva, com giros do motor em torno de 4.500 rpm, o barulho do motor passa a invadir a cabine, mas nada que foge do padrão dos concorrentes. O carro chega para atender quem precisa de espaço, e neste quesito, a JAC J6 tem adjetivos de sobra perante os concorrentes. Completa, como em breve o Faustão começa a anunciar, vem de série equipada com direção hidráulica, volante com regulagem de altura, ar-condicionado digital, sistema de som com CD/MP3/USB E seis alto-falantes, airbag duplo, freios ABS com EBD, travamento automático das portas a 15 km/h, vidros elétricos dianteiros e traseiros, luzes de neblina traseira e dianteira, protetor de cárter, sensor de estacionamento traseiro e faróis com regulagem elétrica de altura. A expectativa da marca é vender cerca 85% na configuração de 7 lugares, a J6 Diamond. Um dos pontos mais cobrados pelo mercado, inclusive pelos clientes entrevistados, é a falta do câmbio automático. A JAC Motors sabe que este é um diferencial em carros deste porte, mas mesmo assim, a J6 não contará com esta opção.

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