terça-feira, 5 de junho de 2012

Mesmo com a redução do IPI, Patios ainda estão lotados.


Quando o governo anunciou a redução do IPI para impulsionar o consumo as montadoras vislumbraram o desencalhe de milhares de automóveis. Porém, tudo não passou de uma vertigem. A diminuição da alíquota e as facilidades de crédito não foram suficientes para esvaziar os estoques.
Muitos dos que correram às concessionárias não entenderam a razão dos valores dos veículos continuarem praticamente os mesmos de quando não havia a redução, muito menos a alta desvalorização de seus usados.
A explicação dada foi “curta e grossa”. Com o mercado estagnado, montadoras e revendas ofereciam descontos e bônus para liberar os pátios lotados. Após o auxilio, simplesmente retiraram as vantagens ofertadas e o preço final pouca ou nenhuma alteração sofreu.
Concessionária Nissan
Para piorar, a crise internacional provocou queda nas encomendas, o número de inadimplentes é o maior em 12 anos e o Brasil elevou o número de veículos importados. No primeiro quadrimestre as quatro maiores fabricantes do país importaram R$ 1 bilhão a mais do que exportaram.
Em dificuldades também estão os fabricantes de caminhões. Com a chegada dos novos motores a diesel – mais caros, contudo menos poluentes -, o pessimismo se agravou e o setor viu suas vendas declinarem.
As empresas diminuíram a semana de trabalho, deram férias coletivas, licenças remuneradas e recorreram aos bancos de horas como alternativa para evitar as demissões.
Enquanto aguardam a retomada econômica do país, 1,5 mil funcionários de um dos maiores produtores de caminhões do Brasil se preparam para, no dia 18 deste mês, irem para casa. A paralisação não comprometerá os salários.
Aqueles que foram efetivados mediante acordo terão seus contratos suspensos, o que é permitido por lei. Durante este tempo, o fundo de amparo ao trabalhador lhes pagará uma quantia que será complementada pela própria montadora. Para tanto, eles deverão frequentar até 300 horas de cursos do Senai.
Fonte: G1

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