Atenção, senhores passageiros, aqui quem fala é o comandante. É um prazer recebê-los em nossa viagem de bate-e-volta entre São Paulo e o interior do Estado nesta manhã
calorenta de “quase verão”. Nosso trajeto será de aproximados 200 km e o tempo previsto de percurso é de pouco mais de duas horas, incluindo duas escalas para troca de piloto. Hoje fazemos a estreia de um novo equipamento, o inovador Citroën DS5, que acaba de chegar ao Brasil e promete tornar sua vida mais confortável e luxuosa.Bem-vindo a bordo.
O que é?
A brincadeira com o mundo da aviação aí de cima não é descabida. Basta entrar no DS5 para reconhecer na hora as inspirações vindas das aeronaves. Acomodado no banco do motorista, tenho à minha frente um painel com diversos instrumentos digitais e um head-up display, recurso que nasceu nos caças de guerra. Botões no teto? Também tem: há diversos deles para controlar a tela do head-up, as cortinas da capota de vidro e a iluminação superior da cabine. O para-brisa complementado por duas amplas janelas laterais também parece de avião, como aquelas vigias que o piloto usa para olhar para o lado. Por fim, o console central elevado (que separa o motorista do passageiro) reforça a sensação de se estar num cockpit.
A brincadeira com o mundo da aviação aí de cima não é descabida. Basta entrar no DS5 para reconhecer na hora as inspirações vindas das aeronaves. Acomodado no banco do motorista, tenho à minha frente um painel com diversos instrumentos digitais e um head-up display, recurso que nasceu nos caças de guerra. Botões no teto? Também tem: há diversos deles para controlar a tela do head-up, as cortinas da capota de vidro e a iluminação superior da cabine. O para-brisa complementado por duas amplas janelas laterais também parece de avião, como aquelas vigias que o piloto usa para olhar para o lado. Por fim, o console central elevado (que separa o motorista do passageiro) reforça a sensação de se estar num cockpit.
O resultado é que o DS5 parece muito mais imponente e maior do que realmente é. Com 4,53 m de comprimento, ele é tão comprido quanto um Toyota Corolla. Mas o longo entreeixos, de 2,72 m, garante um espaço interno digno de classe executiva, com conforto para esticar as pernas mesmo no banco traseiro. Por conta do teto baixo, porém, os bancos ficam em posição próxima do assoalho, fazendo com que os passageiros de trás fiquem com os joelhos um pouco elevados, mas nada que chegue a incomodar. Já o porta-malas tem bons 468 litros.
Se a disposição dos comandos lembra um avião, o acabamento está mais para jatinho particular. Onde quer que você toque encontra superfícies macias e agradáveis, como couro, alumínio e material emborrachado no painel e laterais de porta. O requinte do DS5 é, sem dúvida, a arma mais forte dele. A preocupação com os detalhes chegou ao porta-luvas e aos porta-trecos das portas, todos forrados de tecido aveludado. Já o couro dos bancos é específico, mais macio, o mesmo usado nos Lexus LS – garante a Citroën. Nesse carro, até a chave é chique, toda cravada com a trama “DS”.
Em meio ao ambiente vanguardista, com botões de alumínio e a tela do sistema multimídia (que contempla GPS e câmera de ré), um contraste chama a atenção: o belo relógio analógico bem no alto do painel, uma exigência do diretor de design da Citroën, Jean-Pierre Ploué, que estudou em Besançon, a capital francesa da precisão em relógios.
Como anda?
Assumo a posição do comandante, digo, motorista, e sou bem recebido. O banco mais parece uma poltrona, tem um encosto de cabeça que realmente merece esse nome e ainda faz massagem nas costas, além de ter todos os ajustes elétricos. O volante com base reta também é interessante, mas procuro borboletas em vão – as trocas manuais do câmbio automático de seis marchas são feitas na própria alavanca. A direção hidráulica é pesada nas manobras, fazendo alguém no carro questionar o não uso de um sistema elétrico. Mas eu estava mais interessado em saber do desempenho. Taxio então para a estrada. É hora de ver se o empurrão da “decolagem” convence.
Ao contrário do que eu imaginava, o DS5 tem suspensão firme, com vocação estradeira. Depois de vencer a inércia, o carro ganha velocidade facilmente e faz que não é com ele – se mantém bem postado ao chão e sem interferência de ruído de motor ou vento na cabine. A direção continua a demandar certo esforço, o que aqui na estrada é bom, enquanto o câmbio é suave e preciso nas manobras. Sobre pisos irregulares, porém, falta melhor absorção dos impactos, o que talvez fosse mais fácil de obter com o uso de uma suspensão independente na traseira. Sim, o DS5 ainda usa eixo de torção, algo inesperado para um carro dessa faixa de preço.
Quanto custa?
Para desafiar BMW Série 3 e Mercedes Classe C, entre outros, o DS5 investe numa lista de equipamentos recheada – o único opcional são as rodas aro 18 (as de série são 17). Dos recursos mais legais vale citar os faróis bi-xênon direcionais, a tela digital com GPS e câmera de ré, o head-up display e o banco com massagem para o motorista. A parafernália eletrônica de segurança também está toda lá: controle de estabilidade ESP, ABS com AFU (que aplica pressão máxima nos freios em caso de parada de emergência), controlador automático de velocidade e ainda os seis airbags. Segundo a Citroën, o modelo obteve cinco estrelas no teste de impacto do Euro NCAP.
Para desafiar BMW Série 3 e Mercedes Classe C, entre outros, o DS5 investe numa lista de equipamentos recheada – o único opcional são as rodas aro 18 (as de série são 17). Dos recursos mais legais vale citar os faróis bi-xênon direcionais, a tela digital com GPS e câmera de ré, o head-up display e o banco com massagem para o motorista. A parafernália eletrônica de segurança também está toda lá: controle de estabilidade ESP, ABS com AFU (que aplica pressão máxima nos freios em caso de parada de emergência), controlador automático de velocidade e ainda os seis airbags. Segundo a Citroën, o modelo obteve cinco estrelas no teste de impacto do Euro NCAP.
Por Daniel Messeder>
Ficha técnica – Citroën DS5
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros, 1.598 cm3, 16 válvulas, injeção direta e turbo; Potência: 165 cv a 6.000 rpm; Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm; Transmissão:câmbio automático de seis marchas, tração dianteira; Direção: hidráulica; Suspensão:Independente Mac Pherson na dianteira e eixo de torção na traseira; Freios: disco nas quatro rodas, com ABS; Peso: 1.480 kg; Porta-malas: 468 litros; Dimensões:comprimento 4,530 mm, largura 2,128 mm (com espelhos), altura 1,513 mm, entreeixos 2,727 mm; Aceleração 0 a 100 km/h: 8,9 s; Velocidade máxima: 211 km/h.
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros, 1.598 cm3, 16 válvulas, injeção direta e turbo; Potência: 165 cv a 6.000 rpm; Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm; Transmissão:câmbio automático de seis marchas, tração dianteira; Direção: hidráulica; Suspensão:Independente Mac Pherson na dianteira e eixo de torção na traseira; Freios: disco nas quatro rodas, com ABS; Peso: 1.480 kg; Porta-malas: 468 litros; Dimensões:comprimento 4,530 mm, largura 2,128 mm (com espelhos), altura 1,513 mm, entreeixos 2,727 mm; Aceleração 0 a 100 km/h: 8,9 s; Velocidade máxima: 211 km/h.
Fonte: Carplace
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