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família cresceu, mas o bolso não acompanhou. Sem problemas. Aqui estão três boas opções para você. E a melhor é o Prisma. Tá bom, a gente sabe que ele vai sair de linha no próximo ano para dar lugar ao sedã do Projeto Ônix. Mas, até lá, exercite seu lado racional. O primeiro dos grandes argumentos de por que estacionar um Prisma em sua garagem é o preço de R$ 32.056. Por esta etiqueta, o Chevrolet é o mais barato entre as opções mais bacanas para o seu perfil. É claro que existe um preço por trás do valor camarada do Prisma. Quem acusa o golpe é a lista de equipamentos, com vidros verdes, ar quente, protetor de cárter e outros itens que não impressionam. O Versa sai de fábrica com air bag duplo e direção hidráulica, mas pede R$ 4 mil extras. É o mesmo preço cobrado pela Chevrolet para equipar o Prisma com ar-condicionado e direção hidráulica. Air bag nem como opcional.
Mas então o Versa não seria mais negócio? Não exatamente. Quem optar pelo Nissan vai se assustar com o valor bem salgado do seguro: mais de R$ 2.500, o mesmo pedido por um Toyota Corolla. Já segurar um Prisma custa pouco mais de R$ 1.100. E esse é exatamente o quesito que desempata a favor do Chevrolet, que também não exagera na hora de fazer um conserto. Mas aqui o Versa é ligeiramente superior.
Desconto
Colocar o Prisma na rua é mais em conta do que pôr a dupla Versa/Voyage para rodar. Em compensação, a hora da despedida pode ser mais melancólica: sua desvalorização supera os 11%. Aqui, o Voyage é o melhor, perde apenas 8,3% do valor após um ano. Projeto mais antigo do trio, de 2006, o Chevrolet é o que exige mais aperto dos ocupantes e ergonomia não é – nem nunca foi – o forte da família Celta. Em compensação, o motor 1.4 Econo.Flex de 97 cv e 13,7 mkgf (etanol) faz o sedã andar direitinho mesmo cheio, embora nesse momento seja preciso abusar das reduções de marcha para levantar o ânimo.
Daqui a alguns meses, o Prisma começa a ensaiar sua despedida. A nova geração já roda em testes. Hora ruim de levar o modelo para casa? Pelo contrário. Aproveite essa informação para descolar um desconto maior com o vendedor, que vai estar doido para limpar o estoque. E assim você pode levar para casa um sedã a preço de compacto popular. O negócio passa a ser interessante, não?
Ele é mais moderno e espaçoso. Também tem a lista de equipamentos mais interessante, com dois air bags dianteiros e direção elétrica de série. Onde o bicho pega para o Versa? Seguro caríssimo e rede de concessionárias limitada, apenas 143 pontos em todo o Brasil. Tirando isso, o sedã da Nissan andou na média do trio, e até se destacou com a revisão: apenas R$ 697. Esse é o carro mais indicado para famílias grandes. O entre-eixos de 2,60 m é para fazer muito sedã médio se encolher – ou esticar – de vergonha. O custo-benefício é bom, mas o preço beirando os R$ 36 mil é o mais alto. Pelo menos a garantia é de 3 anos, contra apenas 1 ano para Prisma e Voyage. Resumindo, é um grande carro. Inclusive para o bolso.
O Voyage é o carro certo para você que tem família e que não abre mão de prazer ao dirigir. Se o critério “acerto mecânico” fosse o único ponto decisivo, o título iria para a Volkswagen. Só que, no mundo real, os custos para manter um carro falam alto – ainda mais nessa faixa de preço. E o VW fica para trás em pontos cruciais, como seguro, carro na rua e revisões: somados, consomem R$ 4.299,42. O índice de reparabilidade é o pior do trio, mas pelo menos existem 620 concessionárias para fazer o conserto em todo o País. A felicidade com o Voyage pode vir na hora de se desfazer do carro. Com 8,3% de desvalorização, ele é o que menos golpeia o bolso do ex-dono.
FONTE: CAR AND DRIVER.
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