sábado, 23 de junho de 2012

AVALIAÇÃO: MINI elétrico apresentado no Rio+20

Avaliação MINI Elétrico
Aproveitando a Rio+20, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, onde será discutida uma série de temas para melhorar o meio ambiente, o BMW Group resolveu importar 4 unidades do MINI E para ser brevemente avaliado por jornalistas especializados aqui no Rio. O teste foi feito em uma pista fechada, cercada por grades e cones, que utilizou uma parte desativada do Autódromo de Jacarepaguá, próximo ao HSBC Arena. Lá podemos avaliar um pouco da capacidade desse pequeno modelo totalmente elétrico.
Avaliação MINI Elétrico
No evento brasileiro, o modelo chegou com o slogan “Uma nova experiência: conduzir sem produzir emissões”. Apresentado pela primeira vez ao público mundial no Salão do Automóvel de Los Angeles em novembro de 2008, o MINI E foi oferecido aos clientes particulares da marca com uma frota de aproximadamente 500 automóveis de funcionamento exclusivamente elétrico. O objetivo é uma avaliação mais precisa do uso diário em várias partes do mundo.
MINI Elétrico
Em testes oficiais revelados ano passado pelo BMW Group, o resultado parcial do programa experimental no Reino Unido para testar em condições reais de uso 40 unidades do modelo elétrico Mini E revelaram que o custo médio para rodar com carro por seis meses foi de 60 libras (R$ 154). Os resultados foram avaliados pela Oxford Brookes University. Ao todo, foram percorridos 415.380 quilômetros com o carro, com o gasto. A avaliação apontou ainda que “quase todos os participantes disseram que considerariam a compra de um carro elétrico após a participação no programa.”
Avaliação do MINI Elétrico
Por fora, o MINI Cooper não se diferencia do modelo de série, a não ser pelos adesivos alusivos a versão elétrica e os retrovisores na cor amarela. Faróis, lanternas, rodas e pára-choques estão todos lá, sem alteração. A única indicação que o pequeno modelo inglês é elétrico está no logo “E” na traseira e no adesivo da porta, feito para o evento. No quadro de instrumentos, ao invés do conta-giros, o modelo elétrico traz o indicador de carga das baterias, onde 20% dela pode ser recarregada através de freios regenerativos durante o uso normal. No mesmo local encontra-se o nível de temperatura da bateria. O interior oferece o mesmo conforto para motorista e passageiro que a versão de série, assim como a excelente posição de dirigir. O porta-malas foi bem reduzido para dar lugar às baterias de ions de lítio, além do cooler para refrigerá-las.
Quadro de instrumentos do MINI E
Sob o capô, está o eficiente motor 100% elétrico de tração dianteira com 150 kW/204 HP, quase totalmente silencioso. De acordo com a montadora, as baterias de íon de lítio tem uma autonomia de aproximadamente 170 km. Com um torque máximo de 220 Nm logo no primeiro toque do acelerador, o Mini E acelera de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos, podendo alcançar uma velocidade máxima de 152 km/h, limitada eletronicamente. O motor enche rapidamente e faz com que o simpático carrinho ganhe velocidade rapidamente. Do mesmo jeito que anda rápido, o freio motor é muito eficiente, e ao tirar o pé do acelerador, a redução da velocidade é quase que imediata, dispensando o pé no freio. O carro também possui controle de estabilidade que ajuda a mantê-lo em linha reta. Em conjunto está um cambio automático de uma marcha, além da ré.
Motor elétrico do MINI E
A regulagem da suspensão foi adaptada para adequá-la à nova distribuição do peso sobre os eixos, e assim foi possível manter a agilidade do esperto carrinho. De acordo com a estratégia empresarial Number ONE, o BMW Group tem a intenção de produzir em série, e a médio prazo, carros equipados unicamente com motores elétricos. Será que o Brasil terá a chance de ter esses carros ecologicamente corretos em nossas ruas.

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