domingo, 28 de agosto de 2011

TESTAMOS O AUDI R8 5.2 FSI V10 QUATTRO


FONTE DE IMAGENS:CARPLACE
Um belo dia de sol. Uma bela pista de teste. Uma bela máquina equipada com motor V10 de 525 cv de potência a 8.000 rpm e torque de 53 kgfm a 6.500 giros nas mãos. A convite da Audi, o CARPLACE teve a oportunidade de acelerar fundo e passar dos 200 km/h ao volante de um Audi R8 5.2 FSI V10 quattro.
Clique nas imagens para ver em alta resolução.
Como parte do Programa Audi driving experience, a marca alemã promoveu o Audi Track na pista de teste da bela Fazenda Capuava, localizada em Indaiatuba, interior de São Paulo. No evento, a marca disponibilizou os modelos A1, A3, A4, A5 Sportback, A7 e os esportivos RS5 e R8 para testes na pista. Os utilitários Q5 e Q7 estavam disponíveis para testes na pista e num pequeno trecho de demonstração dos recursos off-road. Em exposição, a marca também levou uma unidade do A8.
Ao chegar no ponto de embarque, a fila de modelos Audi estava dividida da seguinte forma: o grupo de modelos A1, A3, A4, Q5 e Q7 no lado esquerdo e o grupo de modelos TTS, A5 Sportback e A7 no lado direito. À frente, os esportivos R8 e RS5 eram os reis do teste. Para permitir que o bom desenvolvimento de velocidade do comboio, cada grupo entrava de forma isolada na pista, ou seja, pista livre para acelerar os esportivos R8 e RS5 ao máximo.
Para dirigir o R8, a marca ofereceu um breve brieffing e a companhia de um piloto profissional a bordo (como co-piloto). Quem nos acompanhou foi Beto Gresse, piloto oficial da Audi e também da Stock Car. Dentro do carro, algumas orientações finais sobre o traçado da pista, momentos ideais para aceleração e frenagem.
Na parte interna, o acabamento transpira esportividade. Os bancos esportivos no formato concha tem acabamento em couro Nappa, assim como o painel. O quadro de instrumentos permite excelente leitura de todas as informações, mesmo sob um sol escaldante. Detalhe: o ar-condicionado do R8 é poderoso.
O volante tem excelente pegada e também conta com alguns comandos integrados. Na portas, o desenho dos puxadores também seguem o padrão esportivo do carro com acabamento fibra de cabrono.
O emblema V10: só para lembrar a potência do coração do R8.
“Dentro da cabine”, o ronco do motor V10 acelera também os batimentos do piloto.
Ao ligar o motor, a primeira boa sensação do ronco invadindo a cabine. Autorização concedida e pista liberada para o teste. Hora de acelerar fundo.
Com diversos trechos sinuosos, foi possível notar a excelente estabilidade do superesportivo e a segurança para se fazer curvas em velocidades mais elevadas. O carro literalmente gruda no chão. Durante o trajeto, o piloto Beto Gresse alerta para evitar acelerar em trechos curtos próximos das curvas, pois com esse motor, o R8 “chega muito rápido”. Fizemos o trajeto sinuoso conhecendo as reações do modelo, sem mais abusos, mas o pedal do acelerador sempre mantendo o convite a se pisar mais fundo.
Ao chegar na primeira reta, um pouco curta, a primeira experiência de se pisar fundo no acelerador. Imediatamente a pressão do corpo contra o banco aumenta, o conta-giros sobe rapidamente em conjunto com a velocidade. Hora de freiar forte, mas mesmo assim, o R8 mantém a trajetória de forma segura. Na segunda e principal reta, hora de brincar de verdade. Acelerador ao fundo, sem dó. Em segundos a velocidade sobe para 100 km/h, 140 km/h, 180 km/h, 200 km/h…. em menos de 10 segundos já passamos de 200 km/h, momento de frenagem forte e em seguida uma curva de 180º, feita de forma segura.
Veja o momento em que passamos de 200 km/h:
Na segunda volta, depois de entender como domar o R8, fizemos as curvas de forma mais forte, sempre com segurança impressionante. Em qualquer situação, o controle do carro é total, mesmo nas curvas mais fechadas. Os freios também são de certa forma impressionantes. Depois de mais uma forte acelerada, hora de retornar ao ponto de parada.
Depois de conter a vontade de acelerar mais, outro desafio: passar estreitamente entre os outros modelos da marca.
Ao terminar o teste do Audi R8, um reflexo demora a acabar: um belo sorrisso no rosto e sensação de acelerar um superesportivo a 200 km/h não sai da cabeça. Para quem dispõe de R$696.500 para comprar uma máquina dessa, estas sensações são recorrentes.

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