terça-feira, 15 de novembro de 2011

impressoes ao dirigir o chevrolet cobalt

A Chevrolet promoveu, durante o evento de lançamento do novo sedã Cobalt, o test drive do modelo na pista de testes do seu Campo de Provas da Cruz Alta, localizado na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo. Na ocasião, tivemos a oportunidade de dirigir a versão top de linha, o Cobalt LTZ. Confira as impressões iniciais e detalhes com 50 fotos em alta resolução.
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Sem dúvida, o visual externo é tema mais controverso do Cobalt, principalmente na parte dianteira. No entanto, assim como o Agile, o carro ao vivo transmite outra impressão, auxiliada um pouco pelas suas dimensões.
Mas um ditado popular cabe bem ao modelo: “Quem vê cara, não vê coração”. O Cobalt, apesar da proximidade visual da dianteira, em nada mais lembra o Agile. O Cobalt foi construído sobre uma plataforma maior e mais moderna derivada do Corsa e Astra europeus e isso faz toda a diferença ao volante. Em resumo, com exceção do motor, é um carro completamente novo.
Com espaço interno avantajado, maior inclusive que o Astra e até mesmo o Cruze, o Cobalt acomoda muito bem todos os ocupantes. Para os passageiros do banco de trás, o Cobalt oferece muito espaço para as pernas, ombros e ainda conta com o acabamento do teto um pouco mais retraído na parte traseira, o que confere bom espaço até mesmo para os mais altos.
O desenho geral do acabamento interno é vistoso e agrada, principalmente pelas modernas linhas do painel e pelo quadro de instrumentos com conta-giros analógico e velocímetro digital, o qual foi emprestado do Novo Aveo/Sonic, assim como o volante, fato que já transmite uma sensação de modernidade.
A ergonomia geral é boa com fácil acesso a todos os comandos do som e ar condicionado. O material empregado no painel é rígido e aparenta boa qualidade, apesar de algumas rebarbas serem visíveis em determinados ponto. Para conferir mais requinte, detalhes cromados (na versão LTZ) são aplicados em diversos pontos da cabine, como o botão de acionamento dos faróis e dos direcionadores de ar.
Dirigindo o Cobalt
É possível encontrar a posição ideal para dirigir através dos ajustes de altura e profundidade do volante, assim como a altura do banco, porém esta é feita através de uma roldana. Os comandos de ajuste dos retrovisores estão localizados na coluna e não junto aos botões dos vidros elétricos. A posição de dirigir é elevada e nada daquela sensação do volante torto.
A Chevrolet disse durante a apresentação do Cobalt que realizou um trabalho diferenciado no tratamento do isolamento acústico. E é verdade. Ao ligar o carro, mal se percebe o barulho do motor. Outra novidade presente no modelo está no câmbio, que também em nada lembra o do Agile. Os engates são precisos, bem definidos e não se ouve o trabalha da caixa de câmbio.
O teste foi realizado num percurso dentro do Campo de Provas da GM com diversos tipos de piso, passando desde um perfeito asfalto à grandes imperfeições e ondulações que simulam muito bem as condições das ruas brasileiras.
Com curvas bem fechadas, ladeiras sinuosas e alguns trechos de velocidade, o motor 1.4 flex que gera até 102 cavalos de potência demonstrou boa disposição para empurrar os 1.072 kg do sedã. Sempre andando com duas pessoas e o ar condicionado ligado, o Cobalt exigiu reduções maiores (e esperadas) somente nas subidas mais íngremes. A suspensão consegue ser firme e confortável, conferindo pouca inclinação da carroceria em curvas mais fechadas.
Outro ponto que merece destaque no Cobalt é a sua estabilidade. Durante nosso teste, rodando a cerca de 120 km/h e entrando forte nas curvas, o carro manteve sua trajetória e demonstrou pouca incidência a sair de dianteira. Os freios, equipados com ABS e EBD, também demonstraram comportamento satisfatório cumprindo a sua tarefa sem alterar a trajetória.
No desempenho geral, o Cobalt 1.4 não é tão esperto na arrancada como outros concorrentes equipados com motores 1.6, mas os supera no baixo nível de ruído interno. Esta situação deverá ser resolvida com o motor 1.8 e o câmbio automático de seis velocidades que será lançado em algum momento do segundo trimestre de 2012.
A impressão que tivemos é que a modernidade do desenho apresentada no acabamento interno, a boa dirigibilidade, o baixo nível de ruído interno e o amplo espaço interno para passageiros e bagagem farão o Cobalt ter uma boa aceitação no mercado brasileiro, mesmo pelo fato do visual dianteiro ser considerado controverso por muitos. Como bem definiu na apresentação, o Cobalt é uma nova referência em sua linha de veículos

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