sábado, 31 de março de 2012

IMPRESSÕES AO DIRIGIR O VW AMAROK HIGHLINE AUTOMATICA E FOTOS EM HD.

Demorou dois anos, mas chegou com grande estilo. A Volkswagen Amarok chegou ao mercado brasileiro em 2010 com visual distinto e com bom nível de tecnologia embarcada, mas faltava o câmbio automático. Muito bem ciente desta necessidade, e para ter um diferencial frente à concorrência, a Volkswagen demorou mas desenvolveu para o Amarok o câmbio automático mais moderno do segmento com oito velocidades. Também aumentou a potência e torque do motor. Estivemos no evento de lançamento da nova versão e a dirigimos por estradas pavimentadas e trecho off-road, que incluiu uma chuva pesada. Confira as impressões inicias ao dirigir a nova Amarok Automática.
Amarok Automática
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Motor mais potente
Junto com a nova transmissão automática, a Volkswagen também atualiza o motor 2 litros biturbo TDI, o qual passa a entregar 180 cv de potência e torque máximo de 42,8 kgfm. Segundo dados divulgados pela Volkswagen, com o câmbio automático e tração 4MOTION, a Amarok precisa de 10,9 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h enquanto a velocidade máxima é de 179 km/h.
Amarok Automática
Para extrair mais potência do motor TDI biturbo, a engenheria da marca aplicou uma atualização do software de controle e alterações nos turbocompressores. Nas versões com transmissão manual equipadas com o motor TDI biturbo, a potência também foi elevada de 163 cv para 180 cv, porém, o torque permanece em 40,8 kgfm.
Amarok Automática
Junto com o aumento de potência, tanto o motor biturbo, de 180 cv, como o motor com uma turbina, de 122 cv, já atendem às normas da fase L6 do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) para veículos a diesel. Para isso, a Amarok com os motores L6 deve ser abastecida somente com diesel do tipo S-50, disponibilizado nos postos de serviço desde janeiro deste ano.
Amarok Automática
Versões da Amarok
A nova transmissão automática é exclusividade da versão Highline, topo de linha da Amarok. Com ela, a gama foi ampliada para um total de nove versões:
- Amarok S Cabine Simples 122cv 4×2 Manual
- Amarok S Cabine Simples 122cv 4×4 Manual
- Amarok S Cabine Dupla 122cv 4×2 Manual
- Amarok S Cabine Dupla 122cv 4×4 Manual
- Amarok SE Cabine Simples 180cv 4×4 Manual
- Amarok SE Cabine Dupla 180cv 4×4 Manual
- Amarok Trendline Cabine Dupla 180cv 4×4 Manual
- Amarok Highline Cabine Dupla 180cv 4×4 Manual
- Amarok Highline Cabine Dupla 180cv 4×4 Automática
Amarok Automática
A versão SE, antes restrita a frotistas, passa a ser oferecida para compradores individuais. A Amarok SE, que tem tração 4×4 selecionável com reduzida, também recebe o novo motor com 180 cv e para-choque dianteiro na cor da carroceria como item de série, mas o módulo elétrico e alarme keyless são opcionais.
Amarok Automática
Todas as versões da Amarok trazem de série airbags frontais, freios ABS com função off-road e o ELD (bloqueio eletrônico do diferencial). O ESP é item opcional para as versões Highline e Trendline, assim como o Controle Automático de Descida (HDC) e Assistente para Partida em Subida (HSA).
Impressões ao dirigir a Amarok Automática
Amarok Automática
A Volkswagen preparou um roteiro para o test drive de cerca de 260 quilômetros, contemplando a ida e volta da região do Aeroporto de Guarulhos até a ponto turístico Pedra Grande, localizado no Parque Estadual da Serra da Cantareira no município de Atibaia. Com 1.400 metros de altitude, o acesso é feito por estrada de terra com diversas ladeiras. Para ficar ainda mais divertido, uma chuva torrencial caía no momento do teste (tanto na subida quando na descida).
Antes disso, rodando pelas boas rodovias pavimentadas da região a Amarok Automática começou a mostrar suas qualidades. De olho no funcionamento do câmbio automático, nota-se que a primeira marcha tem relação curtíssima, e por isso é considerada pela marca como a “marcha reduzida”. A 10 km/h o câmbio já joga a segunda marcha, entregando bom torque e disposição para a pick-up. Ao aumentar a velocidade, as trocas ocorrem de forma quase que imperceptíveis. Em alguns momentos, é necessário olhar no painel para saber qual é a marcha que está em uso. Na Amarok, a Volkswagen preferiu manter o conta-giros do lado esquerdo e velocímetro no direito, como um carro de passeio.
Amarok Automática
Na estrada, rodando a 100 km/h com a 8ª marcha, o giro do motor ficou em exatos 1.600 rpm. Estes dados se refletem em baixíssimo nível de ruído na cabine e também na economia de combustível. Como mostra o computador de bordo, naquele momento a média indicava consumo de 9,2 km/litro, no entanto, deve-se considerar que o valor foi comprometido pelo uso em trecho off-road que exigiu marchas menores durante um longo período.
Amarok Automática
Comparando com a recém-lançada e testada S10, a suspensão trata melhor os passageiros. Viajando no banco de trás, a sensação é de que Amarok compensa melhor as imperfeições do solo, o que resulta em menos “pulos”. Para o motorista, a sensação é de que a pick-up confere mais estabilidade. Ainda comparando com a S10, o acabamento interno da Amarok tem desenho menos vistoso, mais sóbrio, porém a impressão é de que o material utilizado é de qualidade superior, tanto na construção do painel quanto dos revestimentos das portas e bancos.
Amarok Automática
Continuando o percurso, chegamos ao trecho de terra. Debaixo de muita chuva, a lama foi companheira até o alto da Pedra Grande. Na subida, Amarok enfrentou pontos alagados com tranquilidade, assim como os pontos críticos com lama. Era notável o trabalho da tração 4×4 4Motion, sempre transmitindo segurança e controle ao motorista. Mesmo em grandes ladeiras molhadas, a Amarok carregada com 4 pessoas subiu sem dificuldades.
Amarok Automática
No sentindo inverso, o trecho parecia ter ficado pior depois da passagem de todas as pick-ups do comboio, mas isso foi bom. Bom porque nos obrigou a testar o Controle Automático de Descida (HDC) e os freios ABS com a função off-road ativada. Para tal, basta deslocar a alavanca do câmbio para o modo manual, deixar a primeira marcha engatada (reduzida) e ativar o botão ABS Off-Road no console. A partir daí, basta soltar o pedal do freio (isso mesmo, tirar o pé do freio em descida íngreme com chuva e lama) para que a Amarok faça a tarefa sozinha. Com velocidade limitada, os freios são acionados automaticamente e a pick-up vai descendo tranquilamente sem escorregões ou sustos.
Amarok Automática
Em resumo, mesmo neste contato rápido já foi possível perceber que a Amarok, agora com o inédito câmbio automático de oito marchas, tem condições de incomodar bastante a concorrência. Além do visual atual e alinhado com os demais modelos, a Amarok entrega um bom nível de tecnologia embarcada (ABS Off-Road, HDC, EDL, TCS, EBC, BAS, EBD), alguns deles exclusivos do modelo.
Em breve avaliaremos detalhadamente a Nova Amarok Automática, ocasião em que poderemos transmitir dados mais precisos de consumo, desempenho e acabamento. Enquanto isso, confira a galeria de fotos em alta resolução.

 

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