O Golf VII é a bola da vez para a Volkswagen brasileira. Após o término dos testes de rodagem com o pequeno Up!, que agora se apronta para entrar em produção em
setembro (com chegada às lojas em seguida), a engenharia da marca concentra seus esforços na tropicalização da nova geração do hatch médio para começar a vendê-lo por aqui em 2014, a princípio importado do México. A fábrica de Puebla, de onde saem Jetta, Jetta Variant e Fusca, inicia a produção do Golf MK7 em janeiro.
A questão é que a Fábrica mexicana terá de abastecer os EUA e, além disso, o Golf disputaria cota de importação com os atuais modelos que já vêm de lá para o Brasil. Por isso, de acordo com uma fonte ligada à Volkswagen, funcionários da fábrica de São José dos Pinhais (PR) dão como certa a produção dos novos Golf e Audi A3 na unidade – decisão que deverá ser anunciada nos próximos meses.
Seja importado ou nacional, o que mais interessa aos fãs do Golf (que aqui ainda encontram a velha geração IV reestilizada) é que finalmente o modelo voltará a ter chances de ser protagonista do segmento de hatches médios – posição que ocupa na Europa. Desenvolvido sobre a novíssima plataforma MQB, a sétima geração do Golf é aclamada pela imprensa europeia e, ao lado do novo Audi A3 (que usa a mesma base, porém, com mais sofisticação no acabamento), é a atual referência do mercado.
Os testes de rodagem nas proximidades da fábrica da VW na Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), andam em ritmo tão forte que chega a ser fácil cruzar com os novos Golfs por ali, sem qualquer disfarce. Nesta segunda-feira (20), CARPLACEflagrou uma unidade do Golf rodando e uma do A3 em cima de uma carreta, ligeiramente camuflado – além de receber mais uma série de imagens do VW de um leitor.
O novo Audi A3 já começou a ser vendido no Brasil na versão 1.8 TFSI de 180 cv, e a marca também já anunciou a vinda de uma versão 1.4 TFSI de 122 cv. O Golf, por sua vez, deverá chegar às lojas brasileiras em duas versões: uma com o mesmo propulsor 1.4 do A3 (mais provável na versão de 122 cv, já homologada pela Audi, ou na de 140 cv que existe na Europa) e na esportiva GTI, com motor 2.0 turbo de 220 cv – ambas com transmissão DSG de dupla embreagem e sete marchas, sendo que no 1.4 pode haver uma opção de câmbio manual.
E o Santana?
Antes tido como prioridade (a previsão era lançá-lo já em setembro), o novo Santana foi desbancado pelo Up! e pelo Golf na ordem de lançamentos da Volks. A questão é que, inicialmente, a ideia da marca era trazê-lo como importado para já ir sentindo o mercado e depois produzi-lo por aqui. Só que com as mudanças nas regras de importação impostas pelo governo, como o Inovar-Auto e o sistema de cotas, a VW se viu obrigada a rever os planos. Resultado: o Santana virá, mas direto com produção local, e a empresa ainda estuda em qual fábrica isso ocorrerá. Mas o mais provável é que seja em São Bernardo do Campo (SP), e não antes do fim de 2014.
Antes tido como prioridade (a previsão era lançá-lo já em setembro), o novo Santana foi desbancado pelo Up! e pelo Golf na ordem de lançamentos da Volks. A questão é que, inicialmente, a ideia da marca era trazê-lo como importado para já ir sentindo o mercado e depois produzi-lo por aqui. Só que com as mudanças nas regras de importação impostas pelo governo, como o Inovar-Auto e o sistema de cotas, a VW se viu obrigada a rever os planos. Resultado: o Santana virá, mas direto com produção local, e a empresa ainda estuda em qual fábrica isso ocorrerá. Mas o mais provável é que seja em São Bernardo do Campo (SP), e não antes do fim de 2014.
Fonte: Carplace
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