terça-feira, 10 de setembro de 2013

VW LANÇA OFICIALMENTE NO BRASIL O NOVO GOLF A PARTIR DE R$ 67.990 - CONFIRA 10 FATOS LEGAIS SOBRE O CARRO.

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A Volkswagen lança neste sábado (7) a sétima geração do Golf para o Brasil. O evento para a imprensa acontece na Alemanha, de onde o carro será importado neste começo das vendas por aqui – depois deve vir do México e em 2015 será produzido no Paraná ao lado do novo Audi A3. CARPLACE traz agora as versões e os conteúdos do modelo, além da aguardada tabela de preços. Ah, e depois ainda contamos 10 coisas interessantes sobre a novidade. Confira!
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O novo Golf chega ao Brasil em duas configurações, ambas a gasolina: Highline 1.4 TSI de 140 cv e 25,5 kgfm (com câmbio manual de seis marchas a R$ 67.990 ou automatizado DSG de sete velocidades a R$ 74.990) e 2.0 GTI de 220 cv e 35,7 kgfm, somente com transmissão DSG de seis marchas. Para a Highline serão oferecidos quatro pacotes de equipamentos. Vamos a eles:
Standard: ar-condicionado digital de duas zonas e saída traseira, direção elétrica, sete airbags, ESP, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, sensor de chuva, volante multifuncional, controlador de velocidade de cruzeiro, rodas de liga aro 16″, som com tela sensível ao toque de 5,8 polegadas e sistema start-stop.
Elegance (R$ 72.990): adiciona GPS, rodas de liga aro 17″, sistema de modos de condução, abertura sem chave e partida por botão.
Exclusive (R$ 82.990): adiciona bancos de couro com aquecimento, faróis de xenôn e luz diurna de LEDs.
Premium (R$ 92.990): adiciona banco com ajustes elétricos, detector de fadiga e sistema Pro-Active, que prepara o carro para um impacto iminente.
Como opcionais livres para todos estarão disponíveis câmbio DSG (R$ 7.000), sistema Park Assist 2.0 (R$ 3.730), teto solar e a central multimídia com tela de 8 polegadas (R$ 6.730).
Já o esportivo GTI terá à disposição os pacotes Standard, Exclusive e Premium, além dos opcionais livres citados acima, com valores de R$ 94.990, R$ 110.990 e R$ 125.990, respectivamente.
10 fatos legais sobre o Golf 7
1) Plataforma: Ele foi o primeiro Volks a usar a plataforma MQB (depois do Audi A3), uma estrutura tão complexa que na verdade a marca a chama de matriz. É uma base que servirá a mais de 40 futuros modelos de motor transversal do Grupo VW, de tração dianteira ou integral, com motores a gasolina, diesel ou híbrido. Modular, a MQB tem como ponto de partida somente a distância entre o centro das rodas dianteiras e os pedais, ou seja, largura, entre-eixos, comprimento, tudo pode mudar. Além disso, esta matriz permite diferentes tipos de suspensão traseira, do simples eixo de torção ao sofisticado multilink. Na Europa, o Golf e o Audi A3 com potências abaixo de 122 cv usam eixo de torção – os que vêm ao Brasil são todos multilink. Outra vantagem da MQB é o menor peso, que foi reduzido em cerca de 100 kg dependendo da versão do Golf. Um dos segredos é o uso de alta resistência em 85% da estrutura.
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2) Transmissões: Não é estranho o câmbio DSG da versão 1.4 TSI ter sete marchas e do GTI vir com “apenas” seis? É que na verdade são caixas diferentes, embora usem o mesmo princípio da dupla embreagem – uma para as marchas pares e uma para as ímpares. A transmissão do 1.4 é seca, feita para aguentar até 25,5 kgfm de torque máximo – tanto que a Audi reduziu o torque do A3 1.8 TSFI, originalmente de 28,5 kgfm, para os 25,5 kfgm para poder usar esse câmbio – chamado pela marca de S-tronic. Já o Golf GTI e seus parrudos 35,7 kgfm exigem uma transmissão que aguente maior torque, e daí o uso da caixa DSG banhada a óleo, que tem seis marchas. Na Europa, os Audi A3 Quattro, com tração integral, também usam esse câmbio de seis velocidades.
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3) Equipamentos: O hatch médio ganhou praticamente todos os requintes e mimos do Passat, como partida por botão, freio de mão elétrico com auto-hold, sistema Park Assist, detector de fadiga e central multimídia com tela sensível ao toque e navegador por GPS. Fora isso, o Golf pegou emprestado alguns recursos do primo Audi A3, como o sistema start-stop e o Drive Mode Selection (Drive Select no Audi), que permite alterar a resposta de motor, câmbio e direção para uma tocada mais econômica, confortável ou esportiva.
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4) Motor turbo: O motor 1.4 16V TSI é da mesma família EA 211 que estreou por aqui no Fox 1.0 três cilindros. Ele usa coletor de escape integrado ao cabeçote, duplo comando de válvulas variável, turbo, intercooler e injeção direta. Por enquanto só bebe gasolina, mas a VW já desenvolve junto a fornecedores a versão flex deste propulsor, que deverá ser o primeiro turbo bicombustível do mundo. A princípio, vai equipar os Golf e A3 nacionais que começam a sair da fábrica de São José dos Pinhais (PR) em 2015.
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5) Geração “4,5″: A diferença de tecnologia e preço é tão grande que o Golf 7 não vai aposentar o “4,5″ nacional de cara. Ele será mantido em produção enquanto houver procura – ou quando a VW precisar do espaço na linha dele para fazer o modelo novo aqui. Em relação ao velho Golf brasileiro, a sétima geração do hatch é 5,5 cm mais comprida (4,25 m), 7 cm mais larga (1,80 m) e tem entre-eixos 12 cm mais longo (2,63 m), proporcionando espaço interno bem mais mais amplo. Em compensação, o porta-malas diminuiu de 330 para 313 litros, chegando a 338 litros na versão GTI porque o esportivo usa estepe fino.
Golf brasileiro
6) O endiabrado: Falando no GTI, ele traz um curioso emulador eletroacústico que reforça o ronco do motorzão 2.0 TSI (220 cv e 35,7 kgfm) dentro da cabine – um sistema semelhante ao usado pelo antigo Polo GTI que foi importado em meados dos anos 2000 – lembra dele? Fora isso, o esportivo tem suspensão 15 mm mais baixa, barras estabilizadoras mais grossas (24 mm na frente, 21,7 mm atrás) e uma direção mais rápida, com somente 2,1 voltas entre os batentes. Legal também é que o GTI nem traz o logotipo “Golf” na traseira, apenas as três letrinhas mágicas…
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7) Economia: Todo Golf 7 vem com sistema start-stop de série, inclusive as versões mais baratas na Europa. No caso da versão 1.4 TSI que vem ao Brasil, o consumo deverá ficar na casa dos 11,0 km/l na cidade e 15,0 km/l na estrada – valores que vamos aferir em breve num teste completo.
8) Segurança: Além de alcançar cinco estrelas no crash-test do Euro NCAP, o Golf 7 sai de fábrica, desde a versão básica, com sete airbags (frontais, laterais, de cortina e um para os joelhos do motorista), freios ABS, controle de estabilidade ESP (que engloba o controle de tração) e ainda um diferencial com bloqueio eletrônico por meio da central do ABS.
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9) Rivais: Pelo que vimos do carro durante a apresentação da VW a um público seleto em São Paulo, e agora com a confirmação dos valores e itens de série e opcionais, o Golf abre um leque enorme de concorrentes. Enquanto as versões de entrada vão brigar com Chevrolet Cruze, Peugeot 308 e o novo Ford Focus que está chegando, as mais caras vão invadir a seara de Audi A3, BMW Série 1, Citroën DS4, Mercedes Classe A e Volvo V40. Será que o Golf está com essa bola toda?
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10) Nas lojas: As vendas começam no fim de setembro, a princípio somente na versão Highline 1.4 TSI. Do primeiro lote de 1.500 unidades, cerca de 60% trazem o câmbio DSG. Não tem o que você quer? Será preciso encomendar o seu carro da Alemanha e aguardar sentado alguns meses. O GTI pinta nas lojas em dezembro.
Fonte: Carplace.

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