domingo, 30 de dezembro de 2012

BRASILEIRO AINDA É CONSERVADOR EM ESCOLHA DA COR DO CARRO.


Toyota Etios no trânsito
O consumidor brasileiro continua conservador na hora de escolher a cor de seu automóvel. A conclusão é de estudo realizado pela divisão brasileira da PPG, fabricante
de tintas automotivas.
Segundo Alex de Amorim, designer de cores da PPG, embora o Brasil seja um país tropical a presença de ampla variedade de cores e tons não é refletida nos automóveis. Na comparação com mercados europeus, por exemplo, o brasileiro ainda reluta quanto ao azul ou verde.
Novo Jetta
De acordo com a empresa, muitas vezes o consumidor adquire um veículo de cor prata por não encontrar a opção que seria de sua maior preferência a pronta entrega. Daí, segundo o estudo da PPG, a maior popularidade desta cor nos automóveis aqui, com 36% de participação.
Na Europa a preferência é pelo branco, com 23%. “Em nenhum mercado mundial o prata é tão preferido quanto no Brasil.”
Mas, atesta a empresa, o vermelho está ganhando espaço no mercado brasileiro, acompanhando estatística global de popularidade desta cor, que varia de 7% a 10%. Em 2007 do total de veículos vendidos no Brasil 6% eram vermelhos, fatia que em 2012 passou a 8%. As variações de azul, que em 2007 representavam 5% das vendas, caíram para apenas 1% neste ano. O preto se manteve estável, na faixa de 18%. Cores mais joviais como o amarelo também não sofreram grande alteração, com 1% da preferência.
Avaliação da Jetta Variant
Mas é o branco a tendência do momento – como se pode observar nas ruas, e não só as brasileiras. Tanto na Ásia quanto na América do Norte ou na Europa, o índice de preferência por esta cor está acima de 20%. No Brasil os veículos brancos eram 12% das vendas em 2007, índice que saltou fortemente, para 21%, em 2012. Para Amorim parte desta influência ganhou força com os importados: “Agora o cliente vê o carro na rua e já considera a cor como opção de compra, até mesmo para outro modelo”.
Novo Chevrolet Cruze
No entanto, ainda que o cliente esteja disposto a ousar na escolha da cor de seu veículo, Amorim ressalta que a disponibilidade imediata de vasto leque de cores é um fator de troca de opção: “O cliente nem sempre está disposto a esperar pelo modelo na cor que estava pensando. São as mulheres as mais propensas a ousar na cor e esperar para ter a que realmente desejam”.
De acordo com o designer o ciclo de preferência do prata começou em 2000, substituída pelo preto em 2005 e pelo branco em 2012: “Minha aposta para 2016 é nas variações de vermelho”.
Fonte: Carplace

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